Primeira Chance: ex-bolsistas compartilham experiência

William e Tábata

Beneficiados por bolsas de estudo do programa Primeira Chance, que o Instituto Jama executa no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina em parceria com a ONG Primeira Chance, de Fortaleza, dois jovens egressos de escolas públicas relatam suas experiências de acesso à universidade.
William Simon Horn, porto-alegrense de 20 anos, teve a oportunidade de concluir o Ensino Médio no Colégio João Paulo I Sul e foi aprovado para cursar Engenharia Física na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, obtendo o quarto lugar no vestibular. Atualmente estuda na França, como bolsista Eiffel do governo francês, mais especificamente na Centrale Supeléc, que está entre as mais prestigiadas Escolas de Engenharia daquele país.
Tábata dos Reis Maciel, 18 anos, de Novo Hamburgo, aproveitou sua bolsa no Colégio João Paulo I Higienópolis para se preparar para o vestibular da Unisinos: conquistou o primeiro lugar em Arquitetura e Urbanismo.

Seus depoimentos:
William: “Toda jornada no Ensino Médio é diferente para cada um: algumas simplesmente por mudança na metodologia, outras pelos amigos que são feitos. Enfim, existe uma quantidade infinita de variáveis. A minha também foi diferente de todas, mas com um evento excepcional: a oportunidade do Primeira Chance. Uma mudança de ambiente escolar para um jovem é uma situação muito delicada, pode oferecer resultados desastrosos ou muito benéficos. Felizmente, com todo o apoio do Instituto Jama, além de obter um ensino muito superior ao que estava acostumado, eu também pude fazer essa transição de maneira muito suave. No entanto, não foi só o quarto lugar no vestibular para Engenharia Física (2017/1) e o conhecimento acadêmico que o Instituto Jama me proporcionou. Ao longo de todo esse período, eu pude estar presente em diversas situações que me beneficiam até hoje e que não estão incluídas no currículo escolar: a conversa com meus tutores (Janaina Audino, consultora executiva do Instituto Jama, e Daniel Lavouras, diretor Elite Porto Alegre), a vivência entre meus colegas e até o caminho para o colégio. Essas foram algumas das experiências enriquecedoras que fazem parte da minha identidade, me construindo como cidadão, tudo graças ao Primeira Chance e ao Instituto Jama, que conduziu meu processo. Muito agradecido e com muito orgulho, encerrei o Ensino Médio como bolsista do Primeira Chance, com sucesso garantido e com grandes esperanças de poder futuramente contribuir com essa causa. Obrigado, Instituto Jama e Primeira Chance.”

Tábata: “Como aprendi! Tive que sair da zona de conforto e começar a dar meu máximo todos os dias, tanto nos testes, em cada segundo que tinha que prestar atenção durante as aulas, ou até mesmo em casa, quando deveria abdicar do tempo de lazer para me aprofundar nas matérias. Isso me fez crescer, me fez aprender a avaliar o que é o ideal para cada hora, pois nem sempre o que queremos é o que devemos fazer. Mas posso dizer que cada esforço foi muito gratificante a longo prazo: as notas na escola melhoraram, consegui aumentar minha nota da redação do Enem em 300 pontos e ainda tirar o primeiro lugar no vestibular da Unisinos em Arquitetura e Urbanismo.”

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