Páscoa 2020, a solidariedade com gosto de chocolate
Dentre as ações de combate aos efeitos da pandemia do coronavírus, a solidariedade é a única que não pode entrar em quarentena. É uma Páscoa diferente, sem beijos e abraços, mas o Coelhinho não poderia faltar.
Sensibilizado com o cenário atual, o Instituto Jama vem distribuindo cestas básicas às famílias em situação de vulnerabilidade. E, nesta semana, acrescentou dois ingredientes, o chocolate e a alegria, às doações para cinco organizações sociais de Porto Alegre, a Aldeia da Fraternidade, a Associação Beneficente Santa Zita de Lucca, a Casa de Apoio Madre Ana, a Central Única das Favelas (Cufa/RS) e Associação Comunitária Ilha das Flores. Quatro delas integram a campanha Nós nos Importamos. E você?
No total, foram doados 400 ovos de chocolate e mais de 3.500 mil saquinhos com ovinhos para meninos e meninas que pertencem a famílias diretamente afetadas pela atual crise.
Para assegurar a chegada do Coelhinho nessas instituições, o Instituto Jama fez parceria com a Chocolate Gramadense, da cidade de Gramado, empresa que opera no ramo desde 1982 e é reconhecida pela qualidade e pela diversidade de seus produtos. Sensibilizada com a ação, a fábrica de chocolates também fez questão de contribuir, complementando a doação do Instituto à Casa de Apoio Madre Ana, que acolhe pacientes da Santa Casa de Misericórdia.
Em reconhecimento à contribuição do Instituto Jama, a Cufa publicou em suas redes sociais este texto emocionante:
Em 2020 o Coelho vem de máscara e luvas.
Por mais que estejamos vivendo momentos difíceis e desafiadores o sorriso não pode se tornar um artigo de luxo em nossas vidas. A única coisa que nos dias de hoje não pode entrar em quarentena é a nossa solidariedade.
Será que quando o coelhinho vai montar sua rota de entrega dos ovos, ele coloca o beco com esgoto a céu aberto no trajeto? Será que ele sobe o morro sem asfalto? Ou vai no barraco mais simples da comunidade?
O nosso coelhinho sim!
E não faz nada disso sozinho, como disse antes a solidariedade é a empatia não pode entrar em quarentena.
Estender a mão ao próximo, mesmo que não fisicamente, faz toda a diferença na vida das pessoas. Talvez um pequeno ovo de chocolate não fará o COVID-19 ir embora e nem resolverá a economia do país, mas nessa noite ele colocará um sorriso no rosto de uma criança que olha com inocência para o amanhã.
O Instituto Jama e a Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul fizeram com que o trabalho do coelhinho chegasse onde talvez ele nunca tenha ido, alcançando uma parte do nosso povo que só pode ter a esperança de dias melhores e a gratidão a todos que se empenham a ajudá-los.
Hoje todos podemos ser ajudantes do coelhinho da Páscoa, todos podemos ajudar a adoçar a vidas das nossas crianças, mas amanhã precisa ter mais.
Não podemos parar por aqui, não temos o luxo de entrar na vida das pessoas apenas uma vez por ano, precisamos estar dispostos a ajudar, dentro das nossas possibilidades, nos outros dias do ano também.
Que o amor ao próximo não seja apenas folclórico, que ele seja real nos 365 dias do ano e nos anos bissexto.
Gratidão a todos envolvidos.