Bolsistas com o professor Betover
Bolsistas do programa Primeira Chance receberam na última terça-feira, 28, uma verdadeira aula de estímulo e confiança para o enfrentamento dos principais dilemas da transição do Ensino Médio para o Superior: a escolha do curso, a prova de acesso à Universidade e o futuro exercício da profissão.
Numa apresentação online promovida pelo Instituto Jama, o professor gaúcho Betover Santos, vice-diretor educacional na Educação Básica na cidade do Rio de Janeiro, repassou informações valiosas aos jovens e procurou atenuar seus temores.
Começou perguntando aos assistentes quais eram seus principais medos e desafios em relação ao futuro. Diante das preocupações manifestadas pelo grupo, como “medo de não entrar na faculdade que quero” ou “medo de ser infeliz na minha profissão”, ele assegurou:
– A maioria desses medos vai acompanhar vocês pelo resto da vida. Eu tenho os mesmos medos. Todo processo de escolha em relação ao futuro gera angústias. Mas essas angústias é que nos movem para conquistar o que desejamos.
Advertiu, porém, que conquistas dependem de planejamento e aplicação. E que qualquer meta exige o cumprimento de pré-requisitos. Para chegar à Universidade, o principal é fazer um bom Enem ou um bom vestibular. Então passou a dar dicas práticas:
– A primeira, decidido o curso que quero fazer e a instituição onde pretendo estudar, é conhecer a forma de ingresso nesta Universidade.
A segunda orientação é mapear cuidadosamente habilidades, conteúdos e competências básicas de cada área do conhecimento, sempre lembrando que – no caso específico do Enem – Matemática e Ciências da Natureza têm peso maior do que Humanas e Linguagem. Mas lembrou que a Redação sempre tem importância fundamental no processo seletivo e que o Enem geralmente aborda temas de caráter social e que exigem intervenção na realidade.
Sugeriu ainda, como estratégias indispensáveis para uma aprovação, a organização pessoal e a observação de uma rotina que inclua quatro pontos: o conhecimento aprofundado das provas anteriores e sua prática constante; o uso de todas as ferramentas disponíveis para estudo e escrita da redação; o compartilhamento de estudos e dificuldades, evitando fazer tudo solitariamente; e a adoção do lema “fazer pouco, bem e sempre”.